segunda-feira, 23 de maio de 2011

"Marés"


"Marés"

Sentada em frente ao mar lavo a alma
que me dói da sujidade humana.
Pergunto a Neptuno quem virá do horizonte.
A resposta tarda.
(A maré está a baixar...)
Como se o tempo fosse apenas uma palavra,
mergulho na espuma branca que beija a areia num leve rebentar.
O cheiro a maresia é sabão para o meu corpo.

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