Cruzam-se caminhos.
Linhas que se vão emaranhando em teias que nos sustentam.
Seguimos em frente apenas com a preocupação de sentir a respiração.
A nossa pequenez reflecte-se nos aranhiços que se vão passeando à nossa volta.
Invade-nos o pânico, a curiosidade.
Somos alimento, somos indiferentes.
Pelos finos fios vamos caminhando à procura.
Almofadas de linho acariciam os nossos pés.
Libertam-nos no descanso da indecisão do palmilhar...
Queremos continuar,
Mas sufocamos com todas as palavras que não conseguimos dizer.
Respiramos fundo.
O ar fresco desperta os sentidos.
Seguimos para o Mundo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário