domingo, 27 de junho de 2010

Cruzam-se caminhos.
Linhas que se vão emaranhando em teias que nos sustentam.
Seguimos em frente apenas com a preocupação de sentir a respiração.
A nossa pequenez reflecte-se nos aranhiços que se vão passeando à nossa volta.
Invade-nos o pânico, a curiosidade.
Somos alimento, somos indiferentes.

Pelos finos fios vamos caminhando à procura.

Almofadas de linho acariciam os nossos pés.
Libertam-nos no descanso da indecisão do palmilhar...

Queremos continuar,
Mas sufocamos com todas as palavras que não conseguimos dizer.

Respiramos fundo.
O ar fresco desperta os sentidos.
Seguimos para o Mundo.

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